Revista DasArtes (2017)
Fotografia da exposição Miguel Gontijo: Babel, 2017.
Visceral – a exposição é corpo e as obras são alimento. A curadoria de Augusto Nunes-Filho convida o público a percorrer entranhas, deglutindo a produção artística de Miguel Gontijo. “Da Guela à Merda” (2016), painéis sobre a instalação “Uma Dúzia que é Igual a Treze; ou A Santa Ceia; ou Symposium; ou Os Doze Trabalhos de Hércules” (2017) nos levam do banquete ao lixo. No último espaço do labirinto construído na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, sentimos o refluxo, chegamos a uma rua sem saída e somos obrigados a retornar, retendo o desafio da linguagem que a arte de Gontijo impõe. Ela é Babel: torre, desejo de comunicação interrompido; “Intertexto” (2017), “Linguagem Universal” (2017), “Ossos do Ofício” (2016), “Contos da Carochinha” (2005), “Reconstituição dos Símbolos” (1990).
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