
Michele Petry
Historiadora com Pós-doutorado em História na UFSC e na Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica no Museu de Arte Contemporânea da USP. Doutora e mestre em Educação pela UFSC, mestre em História e graduada em Letras Francês pela mesma instituição e em História pela UDESC. Realizou período de Doutorado "Sanduíche" na École Normale Supérieure e Université Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines. Escreve e publica sobre história, arte, artistas e exposições.

Michele Petry. Quai d'Orsay, mar. 2014. Paris, França.

Sérgio Bonson. Rua Deodoro, 26 jan. 2003. Aquarela. Acervo pessoal do artista, Florianópolis, SC.
Pesquisa documentos escritos e visuais desde a graduação em História (UDESC), quando teve contato com a obra do artista catarinense Sérgio Bonson, que estudou no Mestrado em História (UFSC). Investigou, além das expressões gráficas de humor (caricaturas, charges e cartuns), seus desenhos e aquarelas. Com base no acervo pessoal do artista, deu continuidade às ações de pesquisa, preservação e divulgação da sua obra, criando o Projeto Bonson e realizando a curadoria da exposição Bonson revisitado: percursos, no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Souza. Também realizou um estudo sobre as charges de Dilma Rousseff no Mestrado em Educação (UFSC), com interesse nas imagens do corpo, o qual foi publicado em livro.
Investigou no Doutorado em Educação (UFSC) a arte gráfica do Rio de Janeiro com estética Art Nouveau e a que denominou de Arte do Espetáculo. Desenvolveu a tese de que as revistas do Rio de Janeiro funcionaram como lugares de exposição da arte gráfica no fim do século XIX e início do XX. No pós-doutorado em História (UFSC) iniciou sua pesquisa sobre Tarsila do Amaral, refletindo sobre a arte brasileira e a europeia. Contribuiu com a exposição Tarsila Popular (Masp), publicando artigo em coautoria no Catálogo e escrevendo comentários para algumas das obras. No pós-doutorado em Arte, Teoria e Crítica (MAC USP) analisou desenhos de Tarsila do Amaral, reproduzidos em um conjunto de gravuras disponível nesse museu.


Tarsila do Amaral. Louvor à natureza, s.d. [1971]. Água-forte e água-tinta sobre papel, 15,5 x 22,6 cm. Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP.